domingo, 1 de abril de 2012

Honda CB 400 II

Honda CB 400 II by Marcos Nagelstein
Moto foi desejo de muitos motociclistas na década de 80
Honda CB 400 II, a photo by Marcos Nagelstein on Flickr.
Com pequenas diferenças entre as áreas das quais foram vendidas, como tanque de combustível, laterais, bancos e raramente, painel, pois a maioria usava o padrão japonês Nippon Seiki.

Começou a ser fabricada no Brasil em 1980, até então era apenas disponível a importada CB 400 Four, que era provida de quatro cilindros com duas valvulas em cada. Porém a CB400 mais conhecida oferece um desempenho superior quando exigido. Do contrário é uma motocicleta muito macia, estável e confiável, possuí bons sistema de freios. A estabilidade se dá pelas rodas de grande aro, que garantem um efeito giroscópico maior fazendo com que ela se equilibre melhor e "filtre" melhor as imperfeições da pista, porém exige uma maior experiência do piloto para curvas fechadas e manobras específicas.

Na época do lançamento, em junho de 1980, a produção daquele ano já estava vendida. Derivada do modelo de dois cilindros vendida na Europa e nos Estados Unidos (alguns mercados recebiam também a 400F, de quatro cilindros), era uma estradeira moderna, com certa esportividade e desempenho incomparável no mercado da época

O motor de dois cilindros paralelos a quatro tempos, com refrigeração a ar e dois carburadores de 32 mm, trazia a novidade das três válvulas por cilindro, duas para admissão e uma para escapamento. O comando de válvulas era único, acionado por corrente, e havia duas árvores de balanceamento para anular vibrações.

A potência de 40 cv a 9.500 rpm, superava as pequenas motos que o mercado oferecia na época. Com torque máximo de 3,2 m.kgf a 8.000 rpm, o desempenho atendia bem a qualquer necessidade: velocidade máxima próxima a 160 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 7 s.

Além de rápida, a CB 400 oferecia conforto, um banco largo, suspensões macias, partida elétrica (mantendo o pedal de partida, para eventual necessidade), afogador junto ao painel em vez de próximo ao carburador, baixo nível de ruídos e vibrações. Não havia nada parecido para as viagens ou mesmo um uso urbano tranqüilo, em que o torque elevado dispensava reduções freqüentes entre as seis marchas

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